26 de janeiro de 2010
Responsabilidade: fundamento ético da democracia
Clique na imagem para a ver em boas condições.
Cristina Beckert e Irene Borges Duarte (investigadora do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa) participam no encontro "Responsabilidade: fundamento ético da democracia" que se realizará no dia 28 de Janeiro, pelas 17h, no Centro Nacional de Cultura.
Reedição da Fundamentação
Pedro Galvão, investigador do Centro de Filosofia, reeditou, com uma nova introdução, a obra de Kant, A Fundamentação da Metafísica dos Costumes (Edições 70).
23 de janeiro de 2010
Conferência de Pedro Galvão em Braga
"Os Animais têm Direitos?" - conferência de Pedro Galvão, investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, no próximo dia 27 de Janeiro (14:25, Externato Infante Dom Henrique) em Braga.
22 de janeiro de 2010
Longos dias têm cem anos. Vieira da Silva: um olhar contemporâneo
Ensaios de Ana Rita de Almeida Ferreira, Carlos Couto Sequeira Costa, Carlos João Correia, Cristina Azevedo Tavares, Delfim Sardo, Diane Daval Béran, Filipe Rocha da Silva, João Pinharanda, João Pedro Fróis, José Augusto-França, Luís dos Santos Ferro, Maria Filomena Molder, Maria Halkias, Maria José Paschoal, Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Maria Manuel Baptista, Nuno Júdice, Raquel Henriques da Silva, Rita Canas Mendes, Rui-Mário Gonçalves, Sílvia Rosado Correia, Teresa Qurino da Fonseca, Vasco Marques e Vanessa Brito.
20 de janeiro de 2010
Gramática do @mor tecnológico
Descrição do novo livro de Paulo Alexandre e Castro, investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa: "O livro Gramática do @mor Tecnológico, traça os contornos do amor moderno. Não se trata de ditar as regras ou as normas de que se compôe uma língua, mas antes de estabelecer poeticamente as linguagens, os lugares, as situações em que se desenvolvem as novas relações amorosas tendo como pano de fundo os modernos meios tecnológicos, como as sms's, o messenger, os chat-rooms, as redes sociais. Utilizando uma linguagem urbana, despretensiosa, o livro intersecta o banal e o sublime, do gesto mais simples ao horizonte constitutivo dos sonhos. Partindo de uma pretensa situação amorosa, procura-se por vezes em tom irónico, re-velar os sentimentos e as emoções traçadas e geradas a partir do enamoramento cibernético, sem nunca deixar de salientar a importância desse sentimento que impele a vida: o amor. O amor tecnológico faz-se de rápidas ilusões, de efémeras expectativas, e desfaz-se na instantaneidade, na vertigem de um próximo amor, colocadas que sejam as (im)possibilidades de um dos sujeitos, e por isso fica a advertência final: «sofrer por amor pode ser prejudicial para si e para os que o rodeiam»."
Publicado no Porto, Papiro Editora.
19 de janeiro de 2010
Aesth/Ethica__Estética-Ética da Filosofia
Clique na imagem para a ver em boas condições.
Descrição: "Muito brevemente : Como é sabido , "Aesthetica", obra do leibniziano Baumgarten, de 1750, inaugura, com este nome , um novo e imenso campo de forças e de possibilidades, o que não significa que não haja reflexão estético-filosófica-artística , anteriormente, e desde sempre. Para todos os efeitos, o baptismo da nomenclatura pertence a este filósofo, que a define, entre outras coisas, como "arte da analogia da razão", "arte de pensar belamente", e, mais importante para nós, como "arte da ficção", "heurística" e "cognição sensível" .
A partir deste novo espaço virtual e inventivo de "ficcionamento" filosófico, e atendendo ainda a uma epígrafe wittgensteiniana, que citamos, sobre a verdadeira produção filosófica através de "poemas" (tratando-se, aqui, de "Dichtung", ou seja, do estilo de investimento ficcional-poético da filosofia), propomos e jogamos com um novo termo, neologismo, seguido do subtítulo do nosso livro : o termo "Aesth/Ethica__ Estética-Ética da Filosofia", onde também ecôa a conhecidíssima e célebre proposição do filósofo do "Tractatus", imensamente glosada e discutida_ "Ética e Estética são uma e a mesma coisa" .
Não desejando entrar em argumentações e contra-argumentações (o "argumentum" é mais "argentum", acuidade e agudeza, diria Agamben), o Autor propõe-se instaurar uma topologia "poi_ética"-"estética" vitalista e infinitista, "vedutista" (cfr. o seu "Vedutismo", pedepagina, 2005), que abre para novos territórios semânticos e estilísticos, novas "formas do conteúdo" (Eco), as Vistas e janelas do pintor setecentista Guardi, que , não isentas da metaforicidade do conceito e do oxímoro que aqui mora, guardam secretamente segredos, espelhos anamórficos, olhares e partituras da alma, não descurando ainda a compreensividade e complexidade de toda a tradição metafísica , sobre ética e estética. Instala-se, deste modo, uma "crença", uma "pistis-sophia" poi_ética-estética quer sobre o Novo, o Raro , o Único, o Último, ou a clara noite do mundo, quer sobre o "Wit" e o "Witz", as sonoridades da cor (ou de um clarão do rosto), a Amizade, a Honra e a inteligência da Bondade.
Este livro , ou "deslivro" , em forma de "líricas" e musicais tópicas e Sonetos-sós, de Sentenças e Papéis da Alma, de Itinerários para a mente e de "Regulae" ou traços do "Homo-pictor", visa , por fim, a soberania simples de uma monadologia ética-estética da Alegria, uma nova "Epístola do Entusiasmo" (mesmo desesperado), da trans-imanência das "paixões alegres" , da energ_ética da criança da criação . Não se reconheçam nele "estados de alma" (e porque não?), mas mais um livro "despojado", do amor e do "ammmar", da "ama" e da "cria", da natureza das coisas e seres, e sobretudo do Outro, do Ser para o Dom e para a Dádiva .
Um "pobre "livro da alma branca que erra, sim, mas sempre em errância de Abismo e de Vida .
Nota : a capa e a fotografia da contra-capa (a pedido, insistente, do Editor, e tirada por um dos filhos do Autor_Francisco Lello Ortigão), e acima de tudo o pedido de inserção dos textos -excertos das badanas, tão generosos e que muito me honram, é também da responsabilidade do Editor da Fenda, o psicanalista Dr.Vasco Tavares Santos, a quem aproveito para dirigir uma palavra de amizade forte__ e , claro está, de errância e eticidade/ética_estética para a política da nova cidade. "
9 de janeiro de 2010
Platão sobre a Linguagem e o Conhecimento
Encontro de Filosofia Antiga:
Platão sobre a Linguagem e o Conhecimento
22 de Janeiro de 2010, 16:00
Sala Mattos Romão, FLUL, departamento de Filosofia
Maria Aparecida Montenegro (Universidade Federal do Ceará)
Formas e Sentido na Concepção Platónica da Linguagem
Resumo: No diálogo Fedro (247-d), depreende-se uma certa definição das Formas como constituindo o ser que realmente é (en to ho estin on ontos) e que, enquanto tal, não tem cor, nem rosto e se mantém intangível, de modo que sua visão só é proporcionada ao condutor da alma pelo intelecto, sendo o patrimônio do verdadeiro saber. Na tese defendida por Sócrates no Crátilo, as Formas parecem desempenhar o papel de referência dos nomes, devendo conferir-lhes a requerida justeza. Ora, a questão que se levanta é: como referências destituídas de conteúdo produzem as relações de sentido? À medida que se conclui no Crátilo que o sentido não pode prescindir dos modos de uso dos nomes, supomos que a concepção platônica de linguagem alia a metafísica a um componente que propomos chamar de pragmático. Nessa perspectiva, nosso intuito é mostrar que a metafísica não se apresenta como o fim maior da filosofia platônica, vindo antes servir a propósitos práticos.
José Trindade Santos (Universidade Federal da Paríba, CFUL)
""Como se poderia conhecer alguma coisa que não é?" (Rep. V 476a ad fin.)"
Resumo: O argumento contra os "amadores de espectáculos" levanta a Platão e aos platonistas problemas que põem em causa a possibilidade de se chegar a uma interpretação da "Teoria das Formas". É dominado por um triplo objectivo: 1. introduzir a "opinião" como competência cognitiva, a par do "saber"; 2. defini-las, comparando os seus domínios de aplicação e produtos; 3. integrá-las numa concepção unitária da actividade cognitiva. Todavia, no curso do argumento, Sócrates conclui paradoxalmente que os conteúdos da opinião necessariamente "são e não são". Desta admissão nasce uma cadeia de dificuldades que só serão resolvidas no Parmênides, no Teeteto e no Sofista.
Apoios: Faculdade de Letras de Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Platão sobre a Linguagem e o Conhecimento
22 de Janeiro de 2010, 16:00
Sala Mattos Romão, FLUL, departamento de Filosofia
Maria Aparecida Montenegro (Universidade Federal do Ceará)
Formas e Sentido na Concepção Platónica da Linguagem
Resumo: No diálogo Fedro (247-d), depreende-se uma certa definição das Formas como constituindo o ser que realmente é (en to ho estin on ontos) e que, enquanto tal, não tem cor, nem rosto e se mantém intangível, de modo que sua visão só é proporcionada ao condutor da alma pelo intelecto, sendo o patrimônio do verdadeiro saber. Na tese defendida por Sócrates no Crátilo, as Formas parecem desempenhar o papel de referência dos nomes, devendo conferir-lhes a requerida justeza. Ora, a questão que se levanta é: como referências destituídas de conteúdo produzem as relações de sentido? À medida que se conclui no Crátilo que o sentido não pode prescindir dos modos de uso dos nomes, supomos que a concepção platônica de linguagem alia a metafísica a um componente que propomos chamar de pragmático. Nessa perspectiva, nosso intuito é mostrar que a metafísica não se apresenta como o fim maior da filosofia platônica, vindo antes servir a propósitos práticos.
José Trindade Santos (Universidade Federal da Paríba, CFUL)
""Como se poderia conhecer alguma coisa que não é?" (Rep. V 476a ad fin.)"
Resumo: O argumento contra os "amadores de espectáculos" levanta a Platão e aos platonistas problemas que põem em causa a possibilidade de se chegar a uma interpretação da "Teoria das Formas". É dominado por um triplo objectivo: 1. introduzir a "opinião" como competência cognitiva, a par do "saber"; 2. defini-las, comparando os seus domínios de aplicação e produtos; 3. integrá-las numa concepção unitária da actividade cognitiva. Todavia, no curso do argumento, Sócrates conclui paradoxalmente que os conteúdos da opinião necessariamente "são e não são". Desta admissão nasce uma cadeia de dificuldades que só serão resolvidas no Parmênides, no Teeteto e no Sofista.
Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa
LanCog Research Group, Sub-Grupo de Filosofia Antiga e Medieval
Instituto Filosófico de Pedro Hispano, Departamento de Filosofia da UL
Apoios: Faculdade de Letras de Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia
8 de janeiro de 2010
Professor Costa Freitas (1928-2010)
Faleceu Manuel Barbosa da Costa Freitas, Professor da Universidade Católica Portuguesa que, durante os anos 90, leccionou a disciplina de Filosofia da Religião no Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa.
4 de janeiro de 2010
A Religião e o Ateísmo Contemporâneo
Nos finais do século passado era usual defender-se a ideia de que a religião, assim como as crenças que lhe estavam associadas, faziam parte da vida privada das pessoas e, como tal, poderiam ser compatíveis com as teses naturalistas do conhecimento científico. No princípio do século XXI e, em particular, com os eventos de 11 de Setembro, a situação tornou-se completamente distinta. A paz anterior entre as esferas religiosa e científica foi posta em causa quando se tornou evidente a existência de um novo tipo de fundamentalismo religioso que, em vez de defender a integridade dos seus valores, antes assumiu uma forma agressiva e violenta contra as sociedades tecnológicas. É neste quadro de “guerra cultural” que um novo movimento de ideias irrompe no Ocidente, habitualmente designado por “Novo Ateísmo”. Em vez da usual indiferença ateia em face das crenças ditas ingénuas e infantis da religião, o Novo Ateísmo afirma de uma forma directa e agressiva a sua intolerância em face das crenças religiosas. Esta tese é claramente assumida, entre outros pensadores, por Richard Dawkins, em particular na sua obra The God Delusion (2006). O presente livro visa analisar o alcance e os limites desta nova visão do mundo, apresentando caminhos alternativos à discussão que actualmente decorre.
Ensaios de Manuel João Pires, Carlos João Correia, Markus Gabriel, Lavínia Pereira, Maria Teresa Teixeira, Mafalda Blanc, Cristina Beckert, Katia Hay, Ana Cravo, Paulo Guedes, Paulo Borges e Petar Bojanić.
Conferência de Gonçalo Santos
A Not So Fine Modal Version of General Relativism
8 de Janeiro de 2010, 16:00
Faculdade de Letras de Lisboa
Sala Mattos Romão, Departamento de Filosofia
Abstract: Russell's Paradox is standardly interpreted as showing that there cannot be a set of all sets. But at the same time that it establishes something, this result raises some peculiar questions. One could ask, for example, how to understand a collection that is not a set or why is it that there cannot be a set of all sets. In the following we will say some things about the first question, but will be particularly concerned with an answer that has been provided for the second. We thus begin by presenting the naive and the iterative conceptions of set, describe the construction of the set-theoretical hierarchy and discuss the notion of proper class. The discussion then moves on to whether it is possible to make sense of the claim that the set-theoretical hierarchy is to be understood as being indefinitely extensible. In particular, we discuss a modal version of generality relativism that has been put forward by Kit Fine and try to understand if it allows us to come up with a non self-defeating formulation of the generality relativist thesis. We will argue that Fine's modal version is not of much help in this task.
Apoios: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
8 de Janeiro de 2010, 16:00
Faculdade de Letras de Lisboa
Sala Mattos Romão, Departamento de Filosofia
Abstract: Russell's Paradox is standardly interpreted as showing that there cannot be a set of all sets. But at the same time that it establishes something, this result raises some peculiar questions. One could ask, for example, how to understand a collection that is not a set or why is it that there cannot be a set of all sets. In the following we will say some things about the first question, but will be particularly concerned with an answer that has been provided for the second. We thus begin by presenting the naive and the iterative conceptions of set, describe the construction of the set-theoretical hierarchy and discuss the notion of proper class. The discussion then moves on to whether it is possible to make sense of the claim that the set-theoretical hierarchy is to be understood as being indefinitely extensible. In particular, we discuss a modal version of generality relativism that has been put forward by Kit Fine and try to understand if it allows us to come up with a non self-defeating formulation of the generality relativist thesis. We will argue that Fine's modal version is not of much help in this task.
Apoios: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Subscrever:
Mensagens (Atom)