"Quantas pessoas na sua organização são pensadores inovadores que podem ajudar nos seus problemas de estratégia mais espinhosos? Quantos possuem uma compreensão interessada das necessidades dos clientes? Quantos sabem o que é preciso para assegurar que os funcionários se envolvam no trabalho?
Se a resposta for "não muitos", bem-vindo ao clube! Os líderes empresariais em todo o mundo têm-me dito que desesperam por encontrar pessoas que os possam ajudar a resolver problemas complicados - ou mesmo por fazê-las pensar no assunto. Não é que as empresas não tenham pessoas inteligentes a trabalhar para elas. Existem muitos MBA e até doutorados em economia, química ou ciências informáticas nos quadros das empresas. Não falta potencial intelectual. O potencial indicado é que é difícil de encontrar. Simplesmente não há um número suficiente de pessoas com os conhecimentos certos.
Isto acontece porque os nossos sistemas educativos se centram em ensinar os alunos de ciências e de gestão a controlar, prever, verificar, garantir e testar dados. Não ensinam como navegar nas questões "e se..." ou em futuros desconhecidos. Como Amos Shapira, o CEO da Cellcom, a operadora de rede móvel líder em Israel, afirmou: "O conhecimento que eu uso como CEO pode ser adquirido em duas semanas ... A principal coisa que se deve ensinar a um estudante é como deve estudar e analisar as coisas (incluindo) história e filosofia."
As pessoas formadas em humanidades que estudam poesia de Shakespeare, ou os quadros de Cézanne, por exemplo, aprenderam a lidar com grandes conceitos e a aplicar novas formas de raciocínio aos problemas difíceis que não podem ser analisados de forma convencional."
Notícia neste link http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO002516.html
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